Para início de conversa: o treinamento resistido, também conhecido como treinamento de força ou com pesos, é um componente necessário de um programa de condicionamento físico, tanto para objetivos gerais, como a promoção à saúde, quanto para objetivos específicos.
Já é evidenciado que o treinamento resistido é uma estratégia eficaz para promover adaptações musculares, que incluem aumentos na força muscular, tamanho muscular (hipertrofia) e resistência muscular localizada.
Contudo, algumas mulheres não gostam de treinar com o objetivo de hipertrofia por acreditarem que seus músculos aumentarão excessivamente e, dessa forma, poderão parecer menos femininas. Mas você sabia que no nosso corpo o músculo ocupa menor espaço que a gordura, e, na verdade, as mulheres ficam mais magras do que grandes? Com o treinamento resistido, há uma redução do tecido adiposo (a gordura) ao mesmo tempo que ocorre o ganho de massa muscular (a massa magra), resultando na redução das circunferências do corpo, e ainda com o corpo forte e sem flacidez!
Portanto, para alcançar hipertrofia excessiva deve-se percorrer um longo caminho de mecanismos fisiológicos – adaptações neuromusculares, metabólicas e cardiorrespiratórias – para alterações duradouras da composição corporal.
Ok, agora que começamos a gostar do treinamento de hipertrofia, vamos aprender mais sobre ele… A tensão mecânica induzida pelo exercício e o estresse metabólico sinalizam uma série de mecanismos para a indução do crescimento muscular, incluindo dano muscular, inchaço celular, aumento do recrutamento de fibras de contração rápida e a produção sistêmica e localizada de hormônio. Pesquisas recentes indicam que o uso de cargas moderadas a pesadas são necessárias para a hipertrofia, recrutando todo o conglomerado de unidades motoras, e assim se aproximando cada vez mais do objetivo desejado.
Para a otimização de resultados, é necessário que haja um estímulo de treinamento efetivo aplicado ao sistema neuromuscular, através da manipulação das variáveis do treinamento – como as séries, repetições e cargas. Ou seja, tudo depende da periodização e da relação volume-intensidade que o profissional de educação física prescreverá para você de acordo com seus objetivos.
Por isso, agende agora sua aula conosco!
Texto – Estagiária Eduarda Gimenez
Professor responsável – Alejandro Ormeño Cref 015054-G/PR