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A importância do treinamento para idosos

Se você leitor tivesse em suas mãos a casa dos seus sonhos. E houvesse a possiblidade de a cada 10 anos remodelar a mesma ainda mais bonita do que antes e com melhorias. Dispensaria uma possibilidade como esta? Saiba que isto ocorre e a “casa” de que falamos anteriormente é seu corpo. Deixando de lado nomes científicos como osteoclastos (degradam os ossos), osteoblastos (síntese óssea) saiba que a harmonia entre estes processos, alimentação adequada, genética e estilo de vida influenciam neste todo. O treinamento resistido, físico, regular atrasa o envelhecimento esquelético independente do indivíduo e este processo perdura por longos períodos mesmo após o seu cessamento.

Portanto a atividade física regularmente auxilia na manutenção da massa óssea. Já que gera uma pressão hidrostática na matriz que é cheia de liquido ósseo e consequentemente durante a maturação deixa os ossos mais fortes. Mas caro leitor não é apenas fazer o treinamento físico de qualquer forma. Deve-se sempre tomar os cuidados necessários para que o treinamento seja o mais seguro possível, e conduzido de forma inteligente. A especificidade, sobrecarga adequada e com progressão correta primando pela fase excêntrica são apenas alguns dos itens a serem olhados com maior cuidado.

A grande maioria do idosos, para não dizer todos, lutaram em dado momento contra osteopenia (enfraquecimento ósseo), osteoporose (ossos quebradiços pela sua porosidade aumentada) e como consequência as fraturas e quedas irão ocorrer. Mas como dito nas linhas acima pode-se estar mais bem armado para esta guerra. Mas de forma pratica como deveria ser o treinamento com os idosos em sua grande maioria? De 2 a 3 dias semanais recomenda-se o treinamento com pesos, utilizando sobrecarga adequada ao indivíduo, com percentuais variando a partir da resistência máxima do mesmo, visando um trabalho de força. Durante o treinamento o personal deve estar atento a queixas corporais e buscar realizar exercícios que mesclem várias articulações no mesmo movimento e outros com menos delas, sem deixar de lado o entendimento da rotina do idoso, prescrevendo exercícios que simulem as tarefas diárias como sentar e levantar e etc.

Com a progressão correta em cargas e grau de dificuldade, reforço positivos quando as tarefas (exercícios) são bem executadas e uma boa comunicação entre o idoso e o profissional que o auxilia é fato que a chance de acerto no treinamento atingira valores altos de continuidade. O idoso por sua vez irá manter com toda certeza sua vida com um maior percentual de qualidade da mesma. Com menor dependência das pessoas que o cercam para realizar tarefas simples e do seu cotidiano. Logo irá gerar maior quantidade de anos de vida (com massa muscular, força muscular e gasto calórico em repouso) adequados.

 

Aos 80 anos, Hélio Haus faz horas e horas de balé todos os dias.

 

Alcides Alves de Oliveira (CIDE)

CREF 035462-G/PR

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